segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Origens:

Castelo Branco: uma aldeia pequenina de uma grandeza sem par.
Por aí cheguei ao mundo... nesse lugar presente no coração.
Sabes dos cheiros das giestas, urzes, estevas e carquejas?
Tens na memória o aroma da terra molhada quando te aventuras por caminhos e carreiros?
Sentes os pensamentos perdidos pela serra, por atalhos, declives, fragas, ribeiros, lameiros verdejantes, flores e pássaros que cantam?
Sabes? Tens? Sentes?... Então sabes da saudade... Essa linda que nos puxa para as origens e nos guarda na memória os momentos belos da vida.
E então eu te digo: Como eu... tens no corpo, nas veias e por todo o teu ser... o orgulho e a força de gente das terras altas.

1 comentário:

  1. "Oiço a doce melodia do violino
    Da minha graciosa donzela celta
    De cabelo solto no meu olhar cristalino
    Dançando fervorosa, ligeira e esbelta.

    Toca e dança, deslumbra e encanta.
    Completa-me com o seu ser.
    Ouro. Muito ouro. Todo o ouro. Não adianta.
    Tudo o que quero é vê-la feliz até morrer.

    Para o Mundo, a minha donzela
    Não passa de ilusão e loucura,
    Mas é-me em tudo bela,
    E vive em mim trancada sem fechadura.

    Ela respira e faz-me viver.
    Ela toca e dança de noite e de dia.
    Vive por mim em mim sem morrer,
    Porque a minha donzela é a poesia.

    Das Terras "baixas" ...

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